Os sonhos na cidade nascem pelos bares
Recomponha-te, trago novos ares
Sou pescador desbravador de mares
Eu guardo as pedras da construção dos lares
Já não me peça; por favor, não pares
Esteja sempre onde quiser que seja
Em qualquer bar bebo minha cerveja
Eu com os meus vícios e minhas peleias
E acho lindo quando esbravejas
Por favor, Manel desce mais cerveja
Que só doidão agüento essa dureza
Já te falei; não ligo pra beleza
O que me importa é ver que tens destreza
Quero saber como se porta em mesas
Se na minha pobreza achas tua riqueza
Ai Manel, desce outra cerveja
Que eu com ela nunca tem moleza
Aproveite o embalo e traga uma cachaça
É magnífica sua formosura
Onde quer que passas
Vou repetir; não vejo só beleza
Quero te ver fazendo o que quer que eu faça
A gente aqui bebendo e o catador pras latas
Com nosso consumo a fome dele passa
Manel suspende as garrafas
Desça apenas as latas
Que reciclando vejo o que é ter raça
Se a oportunidade chega, aproveite e lace-a
Faça seu destino já que o tempo mata
Vejo nosso futuro reluzir na lata
O catador da esquina é defensor das matas
Mesmo sem saber sua posição exata
Tira sua fome, sonha e na batalha amassa
Coe Manel desce mais cachaça
Que essa prosa acompanha a graça
Beba cachaça mas depois me abraça
Sou caçador e você a caça
Estilo namorador de bancos de praça
Andei perdido e hoje tu me achas
De pé, deitado sei que a gente encaixa
Sai o amendoim, Manel
Que a pressão ta baixa
Se alimentar é ter sorriso em casa
Mas sem comida não há razão que haja
Com seus carinhos os anjos batem asas
Chegam mais perto olhando em nossas caras
Ando exausto dessas pessoas malas
Que acham boas apenas as coisas mais caras
Falam demais sobre aviões e haras
Sem gestos simples e atitudes raras
São seguidores do saber quem paga
A saideira pra encerrar o assunto
Vem cá Manel, toma essa junto
Que eu sou o cara mais feliz do mundo
Se o amor morrer vou ficar de luto
Mas se puderem me amarão de susto
Já percebi que será grande o custo
Pra ter dinheiro se trabalha duro
E poesia é pra vagabundo...
Recomponha-te, trago novos ares
Sou pescador desbravador de mares
Eu guardo as pedras da construção dos lares
Já não me peça; por favor, não pares
Esteja sempre onde quiser que seja
Em qualquer bar bebo minha cerveja
Eu com os meus vícios e minhas peleias
E acho lindo quando esbravejas
Por favor, Manel desce mais cerveja
Que só doidão agüento essa dureza
Já te falei; não ligo pra beleza
O que me importa é ver que tens destreza
Quero saber como se porta em mesas
Se na minha pobreza achas tua riqueza
Ai Manel, desce outra cerveja
Que eu com ela nunca tem moleza
Aproveite o embalo e traga uma cachaça
É magnífica sua formosura
Onde quer que passas
Vou repetir; não vejo só beleza
Quero te ver fazendo o que quer que eu faça
A gente aqui bebendo e o catador pras latas
Com nosso consumo a fome dele passa
Manel suspende as garrafas
Desça apenas as latas
Que reciclando vejo o que é ter raça
Se a oportunidade chega, aproveite e lace-a
Faça seu destino já que o tempo mata
Vejo nosso futuro reluzir na lata
O catador da esquina é defensor das matas
Mesmo sem saber sua posição exata
Tira sua fome, sonha e na batalha amassa
Coe Manel desce mais cachaça
Que essa prosa acompanha a graça
Beba cachaça mas depois me abraça
Sou caçador e você a caça
Estilo namorador de bancos de praça
Andei perdido e hoje tu me achas
De pé, deitado sei que a gente encaixa
Sai o amendoim, Manel
Que a pressão ta baixa
Se alimentar é ter sorriso em casa
Mas sem comida não há razão que haja
Com seus carinhos os anjos batem asas
Chegam mais perto olhando em nossas caras
Ando exausto dessas pessoas malas
Que acham boas apenas as coisas mais caras
Falam demais sobre aviões e haras
Sem gestos simples e atitudes raras
São seguidores do saber quem paga
A saideira pra encerrar o assunto
Vem cá Manel, toma essa junto
Que eu sou o cara mais feliz do mundo
Se o amor morrer vou ficar de luto
Mas se puderem me amarão de susto
Já percebi que será grande o custo
Pra ter dinheiro se trabalha duro
E poesia é pra vagabundo...
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